Advogado chegou a agredir PM e culpar classe por morte de João Roberto
Mahomed Saigg
Rio - Dois homens embriagados foram detidos por volta das 8h desta sexta-feira por soldados do Batalhão de Polícia Florestal e Meio Ambiente, no Viaduto do Gasômetro, sentido Zona Norte.
George Afonso Pereira Fialho, 27 anos, que trabalha como civil para a Marinha Mercante, dirigia o Corsa LNC 2582. O advogado José Wallace Valle Moreira, 27 anos, estava no banco do carona.
Eles foram submetidos a testes no Instituto Médico Legal que detectaram sinais de embriaguez. Somente às 11h40, o motorista foi submetido ao teste do bafômetro, que indicou 0,49 mg/l de álcool.
Manobras perigosas entre carros
Após uma festa, os dois seguiam da Avenida Francisco Bicalho para o Viaduto do Gasômetro fazendo zigue-zague e colocando os braços para fora. A ação chamou a atenção de outros motoristas, que alertaram os PMs.
Os policiais então perseguiram o Corsa. O advogado colocou os braços para fora e simulou estar armado. O carro foi interceptado e os soldados encontraram três latas de cerveja e cinco latas de energético.
"Assassinos!"
Os dois amigos foram algemados, colocados na viatura e levados para a 18ª DP (Praça da Bandeira). No trajeto, o advogado agrediu um dos PMs nas costas e ainda os chamou de assassinos, fazendo menção ao caso do menino João Roberto, de apenas 3 anos, que foi morto por policiais militares, domingo á noite, na Tijuca, Zona Norte do Rio.
Como os PMs não tinham o bafômetro, George Afonso Pereira Fialho e José Wallace Valle Moreira foram submetidos a testes no Instituto Médico Legal, no Centro, que constataram sinais de embriaguez. O aparelho só chegou à delegacia às 11h40, quando o motorista foi submetido ao teste. Ele será punido segundo a Lei Seca e o advogado responderá por desacato à autoridade.
Lei Seca
Segundo a Lei Seca, os motoristas flagrados com níveis de álcool superiores a 6 dg de álcool por litro de sangue ou 0,3 mg de álcool por litro de ar expelido podem ser detidos de seis meses a três anos. Eles também terão a carteira de habilitação apreendida e serão multados em R$ 955.
Os documentos recolhidos são encaminhados ao Detran para que se inicie o processo administrativo, que pode culminar com a suspensão da habilitação por 12 meses. Durante o processo, o motorista poderá apresentar defesa. Quem se recusar a usar o bafômetro será encaminhado à delegacia, onde poderá ser autuado por embriaguez.
Operação Pressão Total
O caso de George Afonso e José Wallace acontece no dia em que se inicia a Operação Pressão Total, que reúne diversos órgãos do governo estadual contra a embriaguez ao volante, com foco principal nos motoristas de ônibus e de vans. Durante todo o dia, eles serão abordados para fazer o teste do bafômetro. Taxistas também serão fiscalizados junto com os demais condutores. A ação envolve 300 agentes, que atuam em 22 pontos fixos e em 15 itinerantes. O objetivo é reduzir à metade acidentes causados por consumo de álcool, salvando mais de 600 vidas ao ano.
George Afonso Pereira Fialho, 27 anos, que trabalha como civil para a Marinha Mercante, dirigia o Corsa LNC 2582. O advogado José Wallace Valle Moreira, 27 anos, estava no banco do carona.
Eles foram submetidos a testes no Instituto Médico Legal que detectaram sinais de embriaguez. Somente às 11h40, o motorista foi submetido ao teste do bafômetro, que indicou 0,49 mg/l de álcool.
Manobras perigosas entre carros
Após uma festa, os dois seguiam da Avenida Francisco Bicalho para o Viaduto do Gasômetro fazendo zigue-zague e colocando os braços para fora. A ação chamou a atenção de outros motoristas, que alertaram os PMs.
Os policiais então perseguiram o Corsa. O advogado colocou os braços para fora e simulou estar armado. O carro foi interceptado e os soldados encontraram três latas de cerveja e cinco latas de energético.
"Assassinos!"
Os dois amigos foram algemados, colocados na viatura e levados para a 18ª DP (Praça da Bandeira). No trajeto, o advogado agrediu um dos PMs nas costas e ainda os chamou de assassinos, fazendo menção ao caso do menino João Roberto, de apenas 3 anos, que foi morto por policiais militares, domingo á noite, na Tijuca, Zona Norte do Rio.
Como os PMs não tinham o bafômetro, George Afonso Pereira Fialho e José Wallace Valle Moreira foram submetidos a testes no Instituto Médico Legal, no Centro, que constataram sinais de embriaguez. O aparelho só chegou à delegacia às 11h40, quando o motorista foi submetido ao teste. Ele será punido segundo a Lei Seca e o advogado responderá por desacato à autoridade.
Lei Seca
Segundo a Lei Seca, os motoristas flagrados com níveis de álcool superiores a 6 dg de álcool por litro de sangue ou 0,3 mg de álcool por litro de ar expelido podem ser detidos de seis meses a três anos. Eles também terão a carteira de habilitação apreendida e serão multados em R$ 955.
Os documentos recolhidos são encaminhados ao Detran para que se inicie o processo administrativo, que pode culminar com a suspensão da habilitação por 12 meses. Durante o processo, o motorista poderá apresentar defesa. Quem se recusar a usar o bafômetro será encaminhado à delegacia, onde poderá ser autuado por embriaguez.
Operação Pressão Total
O caso de George Afonso e José Wallace acontece no dia em que se inicia a Operação Pressão Total, que reúne diversos órgãos do governo estadual contra a embriaguez ao volante, com foco principal nos motoristas de ônibus e de vans. Durante todo o dia, eles serão abordados para fazer o teste do bafômetro. Taxistas também serão fiscalizados junto com os demais condutores. A ação envolve 300 agentes, que atuam em 22 pontos fixos e em 15 itinerantes. O objetivo é reduzir à metade acidentes causados por consumo de álcool, salvando mais de 600 vidas ao ano.
Fonte: "Jornal O Dia"
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