quarta-feira, 13 de junho de 2012

Apreensão de Balões no Jardim Catarina

Batalhão de Polícia Florestal e Meio Ambiente recebeu denúncia e agentes da P-2 apreenderam cerca de 60 artefatos em uma casa. Um suspeito foi levado para a delegacia Informações do Disque-Denúncia levaram policiais do Serviço Reservado da P-2 do Batalhão de Polícia Florestal e Meio Ambiente até o bairro Jardim Catarina, em São Gonçalo e lá foram apreendidos cerca de 60 balões, com tamanhos entre dois e um metro e meio de altura. Uma pessoa foi detida em uma residência, localizada em trecho da Rua Aldeia de Matos. A ocorrência foi registrada na 74ª DP (Alcântara).
Fonte: "Jornal O Fluminense"

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Homem é preso acusado de confeccionar balões em casa em São Gonçalo

Rio - Agentes do Serviço Reservado do Batalhão de Polícia Florestal e de Meio Ambiente (BPFMA) prenderam, nesta segunda-feira, Marcelo André, de 39 anos, morador da Rua Laurindo Rabello, em Guaxindiba, São Gonçalo. Ele é acusado de confeccionar diversos balões de fogo em sua casa na Região Metropolitana. Os policiais apreenderam ainda 35 balões de fogo de grande porte, um maçarico e um butijão de gás (GLP) cheio. Os agentes apreenderam 20 buchas prontas de material de fácil combustão (saco de farinha 50Kg com parafina), pronta para serem empregadas na soltura de pelo menos 20 novos balões; farto material para confecção de balões (Papéis, cola e etc); 500 projéteis explosivos para efeito de pirotecnia e 100 cabeças de nêgo de grande porte. O preso e os materiais foram encaminhados para a 74ª DP (Alcântara).
Fonte: "Jornal O Dia"

domingo, 10 de junho de 2012

Batalhão de Polícia Florestal registra aumento nas apreensões de balões

Ajuda através de denúncias anônimas responde por 60% do material impedido de ir para o ar, segundo a polícia. Maio, junho e julho são os meses com mais solturas Nos meses de maio, junho e julho, o número de balões aumenta no céu, pondo em risco cidades inteiras. Segundo dados do comando do Batalhão de Polícia Florestal e Meio Ambiente, o total de balões apreendidos, até agora, corresponde a 47% do que foi apreendido durante todo o ano de 2011. De acordo com a Delegacia de Proteção do Meio Ambiente, 60% das apreensões só são possíveis por conta de denúncias da população. Dados do Disque-Denúncia apontam que só neste ano 33 balões foram apreendidos, através das informações repassadas pelo público. O coronel André Luiz Araújo Vidal, do Batalhão de Polícia Florestal e Meio Ambiente, explicou que nesses meses do ano a unidade procura intensificar as operações no sentido de coibir a soltura dos balões. “Nosso setor de inteligência trabalha principalmente no sentido de averiguar as denúncias que são recebidas e tentar prender as quadrilhas antes que o balão seja solto, não só neste período, mas ao longo do ano”, declarou o coronel. Ainda de acordo com Vidal, a polícia florestal encontra uma dificuldade em fazer o flagrante da soltura do balão e, consequentemente, prender os envolvidos com esta atividade ilegal, porque eles estão cada vez mais se tornando itinerantes, além de agirem de forma articulada. “Essas quadrilhas sabem que nós estamos intensificando a repressão contra esse tipo de crime e, por isso, mudam sempre de local, além disso, eles contratam olheiros para avisar quando a polícia chega. Por isso, em alguns casos, quando chegamos ao local apreendemos somente os balões e materiais”, afirmou. O delegado titular da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente, José Fagundes de Rezende, disse que existe uma competição entre os grupos de baloeiros. Este fato, segundo ele, explicaria o desespero destas pessoas quando os balões caem. “Dentro da ideologia deles, o grupo que solta mais balões é considerado melhor que os demais. Por isso eles não querem perder, porque devem aproveitar os materiais. Esses grupos cometem vários crimes. Além da soltura do balão, invadem residências e provocam danos ao patrimônio. Outro fato recorrente é o caso de muitas pessoas envolvidas possuírem antecedentes criminais, o que explicaria a ousadia desses grupos” disse. Rezende também declarou que os grupos mudaram a forma de divulgação dos seus feitos. “Eles sabem que estamos aumentando o combate e agora não marcam mais encontros através da internet, como faziam há seis anos atrás. Hoje eles usam a rede para se autopromover e deixar a sua assinatura”, pontuou o delegado. Ainda segundo Rezende, nas investigações que envolvem redes sociais, a Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática também participa, tentando identificar os autores das postagens. Crimes ambientais – A lei ambiental 9605/98 diz que é proibido fabricar, vender, transportar ou soltar balões que possam provocar incêndios, não importa onde. A pena para os infratores chega a três anos de prisão. Eles estão ainda sujeitos ao pagamento de multa. Atuação junto ao Disque-Denúncia O Disque-Denúncia possui uma parceria com o Batalhão Florestal para ajudar a identificar os grupos de baloeiros. Uma das primeiras ações voltadas para o Meio Ambiente, o Disque Balão, foi iniciado no ano de 1999 com o objetivo de desestimular a ação de baloeiros, através de métodos de prevenção e repressão. Além disso, são oferecidas recompensas por denúncias que levem a apreensão de balões ou identificação e localização de baloeiros. Para incentivar ainda mais a polícia são pagas premiações, o chamado Prêmio Gol, que visa reconhecer e estimular o comprometimento e a qualidade do trabalho destes profissionais. A polícia lembra que qualquer informação sobre locais que estejam produzindo e soltando balões podem ser passadas para o Disque-Denúncia: 2253-1177 ou direto para o Batalhão Florestal: 2701.8262 ou 2701-0832.
O FLUMINENSE

domingo, 6 de maio de 2012

Unidades de Policiamento Ambiental vai ser instalada no Engenho do Mato

Patrulhamento será instalado em cinco parques estaduais, entre eles, o da Serra da Tiririca, em Niterói e Maricá. Investimento orçado em R$ 2,5 milhões, R$ 500 mil para cada unidade A exemplos das UPPs (Unidade de Polícia Pacificadora), as regiões ambientais também terão um patrulhamento diferenciado. Tratam-se das Unidades de Policiamento Ambiental (UPAm) previstas para começarem a operar em julho, em cinco parques estaduais, entre eles, o da Serra da Tiririca, em Niterói e Maricá. O objetivo das unidades é combater crimes ambientais nos parques e no entorno. Em Niterói, o local escolhido para a construção do alojamento da unidade fica na Estrada São Sebastião, no Engenho do Mato, no antigo restaurante vegetariano ‘Verdejante’. O investimento para a implementação das UPAms está orçado em R$ 2,5 milhões, ou seja, R$ 500 mil para cada unidade. A previsão é de que o governador Sérgio Cabral assine o decreto ainda este mês. Em todo o estado do Rio existem 19 parques estaduais, mas inicialmente, além de Niterói, serão beneficiados com o projeto os da Pedra Branca, na Zona Oeste do Rio; Cunhanbebe, em Mangaratiba; Ilha Grande, em Angra dos Reis, e Três Picos, em Cachoeiras de Macacu. O secretário do Ambiente, Carlos Minc, afirmou que o estado do Rio é a federação que mais investe na preservação da Mata Atlântica e que a medida visa descentralizar as operações de combate a crimes ambientais. Além desse ponto, as UPAms são fundamentais para o crescimento do ecoturismo estadual. “Pretendemos levar essa medida para outros parques. Para a escolha desses cinco primeiros pontos foram levados em conta alguns critérios de avaliação como impedir o crescimento urbano nas reservas. Esse foi o caso da Pedra Branca. Niterói foi escolhida pelo grande potencial turístico. É possível termos desenvolvimento econômico com sustentabilidade.”, acredita o secretário. Segundo Minc, 220 guardas aprovados em concurso público recente serão chamados para trabalhar nos 19 parques estaduais. O da Serra da Tiririca, que já tem nove guardas, será contemplado com mais 11. Coordenadoria – O Batalhão de Polícia Florestal e Meio Ambiente (BPFMA), no Colubandê, em São Gonçalo, que tem cerca de 400 PMs para todo o estado, será dividido. Metade dos agentes ficará lotada na coordenadoria, órgão responsável pela parte administrativa e operacional das UPAms. Os outros homens serão distribuídos pelos 19 parques estaduais. Quem está à frente dessa operação é o coronel José Maurício Padrone, da Coordenadoria de Combate aos Crimes Ambientais (Cicca). “Será uma transformação do Batalhão Florestal, seguindo nova filosofia de polícia, mais integrado com o Instituto Estadual de Ambiente (Inea). Hoje o Batalhão possui diversos postos no interior e o comando não possui muito controle sobre os homens destacados em outros locais. Com a criação da UPAm, os policiais trabalharão integrados com o Inea, seguindo a política estadual de meio ambiente.”, explica o coronel. Segundo a Secretaria de Estado do Ambiente, além do soldo, os policiais locados nas unidades receberão gratificação de R$ 500 para soldado e sargento e R$ 700 para tenentes, coronéis e majores.
Fonte: "Jornal O Fluminense"

Parte do efetivo do Batalhão Florestal de São Gonçalo será transferido para UPPs ambientais

Em meio à escalada da violência na Região Metropolitana, as secretarias do Estado de Segurança Pública e do Ambiente selaram um acordo que implicará a transferência de 200 homens do Batalhão de Polícia Florestal, no Colubandê, em São Gonçalo, para patrulharem unidades de conservação ambiental. O secretário do Ambiente, Carlos Minc, informa que esse contingente policial atuará nas Unidades de Policiamento Ambiental (Upams) nos parques da Serra da Tiririca, Pedra Branca, Três Picos, da Ilha Grande e do Cunhambebe, em Mangaratiba. Minc adianta que o batalhão passará a funcionar em Niterói - a nova sede, porém, ainda está sendo analisada por uma comissão da Polícia Militar. Policiais vão ganhar gratificação Minc explicou que a decisão é fruto de reuniões com o comando-geral da Polícia Militar, ao longo de cinco meses, e de uma aliança com o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame. Ele disse ainda que as mudanças passarão a vigorar por meio de um decreto do governador Sérgio Cabral, em 15 dias. - A intenção é promover a integração das secretarias e aumentar a efetividade das operações de combate aos crimes ambientais. Será um ganho para o batalhão, que ficará mais ágil - afirma Minc. - O efetivo dessas unidades vai atuar dentro das áreas de conservação, no entorno delas e também fará ações regionais junto com o Batalhão Florestal e com as secretarias do Ambiente e de Segurança. O secretário também disse que a nova sede do batalhão contará com mais 50 policiais, de um total de 450 homens, que atualmente trabalham em serviços de manutenção da Fazenda do Colubandê, construída no século XVIII e que serviu de residência para o barão de São Gonçalo. O secretário explica que, a exemplo das UPPs, o policial da Upam receberá gratificação no salário, sendo R$ 500 para soldados e R$ 700 para tenentes. Os recursos, que vão garantir o funcionamento das unidades, serão repassados pelo Fundo Estadual de Conservação Ambiental (Fecam), que provém de ações de compensação de empresas. A Polícia Militar informa, por meio de nota, que o efetivo de cada Upam passa por estudo do comando da corporação.
Fonte: Por Luiz Gustavo Schmitt (gustavo.schmitt@oglobo.com.br | Agência O Globo

domingo, 29 de abril de 2012

Polícia prende cinco suspeitos e apreende mais de 40 pássaros

Rio - Policiais militares do Batalhão de Polícia Florestal e de Meio Ambiente (BPFMA) prenderam cinco suspeitos de tráfico de animais na Feira Livre de Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, neste domingo. Foram apreendidos 41 pássaros, sendo: 1 papagaio, 13 pássaros da espécie pichanchão, 5 canários da terra, 3 maritacas, 3 trinca ferros, 5 sabiás laranjeira, 4 biquinhos de lacre, 2 azulões, 3 sanhaços, 1 saíra e 1 coleiro. Com os suspeitos também foram encontrados 30 jabutis. Os policiais ainda estão no local e o caso será registrado na 59ª DP (Duque de Caxias).
Fonte: "Jornal O Dia on line"

terça-feira, 24 de abril de 2012

Apreensão de Balões no dia de São Jorge

Operação mobilizou 30 homens e contou com apoio do Grupamento Aéreo e Marítimo. Baloeiros preferem datas comemorativas, como dias dedicados a santos, como São Jorge

Agentes do Batalhão de Polícia Florestal e de Meio Ambiente (BFMA) apreenderam neste fim de semana 15 balões, muitos deles com mais de 16 metros de comprimento, durante operação em que foram mobilizados 30 homens em oitos viaturas e que contou com apoio de um helicóptero do Grupamento Aéreo e Marítimo (GAM).

Além dos balões, também foi apreendido um botijão de gás e um maçarico. Ninguém foi preso. Segundo o subtenente Mardem Pinto Rodrigues, a ação visou a coibir a ação de baloeiros nos municípios de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Maricá, além de parte da Baixada Fluminense e da Zona Oeste do Rio.

“ Os baloeiros aproveitam as datas tradicionais do ano e soltam os balões. Costumamos registrar a maior soltura dos balões durante os festejos juninos, fim de ano e nos dias dedicados aos santos, como São Jorge“, informou o policial.

Risco - Nesta segunda-feira, policiais do 12°BPM (Niterói) apreenderam um balão de 10 metros na Serra da Tiririca, na região Oceânica de Niterói. De acordo com os policiais, o balão que teria vindo de Inhaúma, Zona Norte do Rio de Janeiro. O balão estava sem bucha e não causou incêndio.


Fonte:"Jornal O Fluminense"

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Lixão de Gramacho, na Baixada Fluminense, será fechado definitivamente este mês

Rio - O lixão de Gramacho, no município de Duque de Caxias (Baixada Fluminense), será fechado definitivamente até o dia 23. A informação foi dada pelo prefeito do Rio, Eduardo Paes. Dessa forma, o fechamento do aterro sanitário, exigido pelo Ministério Público Estadual, será antecipado em quase um mês, já que a licença de operação de Gramacho só expira no dia 5 de junho.

“Na hora em que fecharmos o aterro de Gramacho poderemos começar a pensar na sofisticação da coleta seletiva na capital. Não dá para trabalhar uma coleta seletiva quando se tem um aterro como o de Gramacho poluindo a Baía de Guanabara”, disse Paes.

Atualmente, de 5 a 6 mil toneladas de lixo recolhidas na capital fluminense já são levadas para o Centro de Tratamento de Resíduos (CTR) de Seropédica, também na Baixada Fluminense. Apenas 2 mil toneledas são despejadas diretamente em Gramacho, que fica às margens da Baía de Guanabara. “Será o fim desse crime ambiental que a cidade pratica há cerca de três décadas”, assegurou o prefeito.

As informações são da Agência Brasil


Fonte: "Jornal O Dia"

sexta-feira, 9 de março de 2012

Secretaria de Meio Ambiente também auxilia na ação para coibir a presença de predadores na Serra do Barbosão

Secretaria de Meio Ambiente também auxilia na ação para coibir a presença de predadores na Serra do Barbosão. Extração ilegal de carvão é o maior problema na região verde da cidade


Técnicos do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), policiais da 70ª DP (Tanguá) e do 35ª BPM (Itaboraí) realizaram uma grande operação conjunta, na Serra do Barbosão, em Tanguá, na última semana.

A ação para vistoriar e coibir crimes ambientais contou com o apoio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente da Prefeitura de Tanguá.

A fiscalização foi realizada por três equipes em terra e uma equipe sobrevoando a área, com apoio do helicóptero da Polícia Militar.

Segundo o secretário municipal de Meio Ambiente, Fábio Gil Felga, a prática de extração vegetal e produção ilegal de carvão são comuns em áreas como a Serra do Barbosão.

“A fiscalização deve ser permanente! Criamos uma rigorosa rotina de inspeções, onde identificamos queimadas, desmatamentos e outras ações ilegais. Esse monitoramento nos permite agir de imediato em situações que ameaçam o meio ambiente”, explicou.

População deve e pode ajudar- Ainda de acordo com Felga, a população tem papel importante no combate ao crime ambiental e na luta pela preservação. “Peço que as pessoas denunciem qualquer indício de ilegalidade. A Serra do Barbosão é uma Área de Proteção e precisa ter amparo contra degradação e contra qualquer atividade que possa causar impactos ambientais”.


Fonte: Jornal O Fluminense

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Operação na Baía contra a pesca da sardinha

Com o apoio de um helicóptero, agentes da Coordenadoria de Combate aos Crimes Ambientais (Cicca), da Secretaria de Estado do Ambiente, deflagraram nesta quarta-feira (25) blitz na Baía de Guanabara para combater a pesca ilegal da sardinha no período de defeso. Ao todo, 12 embarcações foram vistoriadas – sendo uma traineira apreendida e seu proprietário, multado.

A blitz teve o apoio do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), do Batalhão de Polícia Florestal e do Grupamento Aeromarítimo da Polícia Militar (GAM). O cerco foi feito por ar e pelo mar. No início da manhã, o helicóptero do Inea fez um sobrevoo na Baía de Guanabara para checar embarcações que estivessem pescando em suas águas. Em seguida, equipes de fiscais em lanchas do GAM fizeram um cerco às embarcações. ...



Fonte:"Jornal O Fluminense"

Inea concede licença para aterro do Anaia



A presidente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Marilene Ramos, concedeu licença de instalação para o aterro sanitário de São Gonçalo. O Centro de Tratamento de Resíduos de Alcântara, localizado no Anaia Pequeno, tem área de 1,7 milhão de metros quadrados e capacidade para receber 2,4 mil toneladas de resíduos por dia. O aterro é operado pela empresa Haztec, por concessão da Prefeitura, e tem vida útil de 15 anos, com investimento de cerca de R$ 10 milhões. Além de São Gonçalo, o aterro poderá receber também resíduos de Maricá e parte de Niterói. ...


Fonte: "Jornal O São Gonçalo

domingo, 22 de janeiro de 2012

Polícia, prefeitura e estado montam força-tarefa para controlar feira de Caxias

POR GERALDO PERELO

Rio - Apontada como maior centro de comércio ilegal de animais silvestres a céu aberto do País, a feira livre de Duque de Caxias, no bairro 25 de Agosto, vai, finalmente, ganhar um posto do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O objetivo é fechar o cerco aos traficantes, inclusive internacionais, que, aos domingos, negociam animais da fauna brasileira, muitos em risco de extinção.

A força-tarefa envolve outros órgãos ambientais, municipais e estaduais, como o Batalhão de Polícia Florestal (BPFMA), a Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente (DPMA) e o Instituto Estadual do Ambiente (Inea).

Segundo o secretário de Meio Ambiente de Caxias, Samuel Maia, agentes, com binóculos e radiotransmissores, vão controlar a feira, do alto de uma cabine, para tentar identificar traficantes. E entrar em contato com agentes infiltrados na feira.

Maia explica que a decisão de criar a força-tarefa surgiu devido à constatação de que a feira livre de Caxias ganhou fama internacional. “Foi quando o prefeito Zito criou o programa Tolerância Zero para coibir a comercialização de animais”, explica.

Nos últimos dois anos, o Batalhão Florestal prendeu, no Estado do Rio, 1.210 pessoas por crime ambiental. No período foram apreendidos 9.145 animais, dos quais 5.808 em 2011.

A maioria das ações ocorreu nas feiras de Caxias, Alcântara, Neves, Honório Gurgel e Campo Grande. Havia desde coleiro a mico-leão dourado, além de tartarugas-d’água e araras.

O comandante do batalhão, tenente-coronel André Vidal, disse que a maioria dos animais é trazida de estados do Nordeste e chega às feiras estressada, debilitada e, em muitos casos, dopada e cega. Ele contou que pelo menos 50% não resistem aos maus-tratos e morrem antes de chegar ao Centro de Triagem de Animais Silvestres, em Seropédica.

Hábito incentiva criminosos


Para o superintendente do Ibama, Adilson Gil, a cultura da compra de animais silvestre por parte da população ainda é o grande entrave para o fim da ação dos traficantes.

Ele lembra que há pessoas que acham normal ter em casa um papagaio ou outra espécie qualquer. “Essa questão tem que ser combatida. Se alguém quer ter um animal, que seja um gato ou um cão; jamais um animal silvestre”.

Gil cita, como exemplo da ação dos traficantes, a apreensão, no domingo passado, de um filhote de carcará na feira de Duque de Caxias. “Temos que acabar com as quadrilhas. Para isso, quanto mais órgãos ambientais agindo, melhor”, diz o superintendente.



Cerco aos traficantes de animais começou em 2008

Foi a partir da feira de Duque de Caxias que a regional da Polícia Federal em Nova Iguaçu e o Ministério Público Federal desencadearam, em 2008, a Operação Oxossi. Ela foi responsável pela prisão preventiva de 103 suspeitos de tráfico de animais, incluindo estrangeiros.

Os federais descobriram que os bichos eram levados também para Portugal, Suécia, Alemanha e República Tcheca. A ação, comandada pelo delegado Alexandre Saraiva, e resultou, em agosto de 2011, na condenação,pela Justiça Federal, a dez anos de cadeia, do theco Tomas Novotny, pelos crimes de receptação e contrabando internacional de animais silvestres e formação de quadrilha.

A operação, que chegou a mobilizar 450 agentes em oito estados, além do Rio de Janeiro, prendeu também quatro policiais militares e empregados de empresas de ônibus que transportavam os animais em compartimentos de cargas dos veículos.

Saraiva lembrou que os acusados usavam formas cruéis de captura e transporte, além de confinar centenas de animais em pequenas caixas. E, quando percebiam que seriam alvos de fiscalização, os criminosos se livravam dos animais mutilando suas asas ou dando descarga.

Foram interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça que apontaram a feira de Duque de Caxias como um dos principais pontos de venda de animais silvestres do País. Segundo as investigações, os animais eram capturados no Parque Nacional da Bocaina, em Paraty, e nos estados de Pará, Bahia, Minas Gerais, Paraná e São Paulo.

Clube em Imbariê preserva os curiós.
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Idealizador da Casa do Curió, no distrito de Imbariê, em Duque de Caxias, onde cria 20 fêmeas e dez machos reprodutores, Alexandre Toscano da Silva, 41 anos, caminha em direção oposta à dos traficantes de animais silvestres.
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Autorizado pelo Ibama, desde 2003, ele mantém um criadouro, dotado de maternidade e berçário, em busca da preservação da mais alta linhagem. “Com a simples tarefa de tratar das gaiolas dos curiós da criação do meu pai, aprendi a ter responsabilidade”, conta.
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Ele frisa que seu desejo é despertar nas pessoas a consciência para a necessidade da preservação do curió. Segundo ele, o pássaro faz parte da cultura do país e sofre com a degradação de seu habitat natural..
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Criador precisa se cadastrar.
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Alexandre Toscano explica que o primeiro passo para ser criador legal é o Cadastro Técnico Federal (CTF), que dá direito ao certificado de passeriforme e às anilhas, espécie de certidão. Nelas, consta a data de nascimento, além dos nomes do animal, de seus pais e avós.
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O cadastro para criação amadora é obtido pela Internet, no portal do Ibama. Depois, o interessado deve procurar o órgão para homologação. “A partir daí, o criador deve procurar o pássaro, que precisa ter a procedência legal e receber a anilha com até sete dias de nascido”, explica Toscano, lembrando que carteirinhas de clubes e federações não servem para a fiscalização..


Fonte: "Jornal O Dia"
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sábado, 7 de janeiro de 2012

Sardinhas apreendidas em Niterói são distribuídas na Rocinha e no Vidigal

Rio - Policiais do Batalhão Florestal e do Meio Ambiente (BPFMA) realizaram, na manhã deste sábado, distribuição da uma tonelada de sardinha apreendida na Ilha da Conceição, em Niterói. A ação foi feita na Rocinha e no Vidigal. Cada comunidade recebeu 500 quilos do peixe. A doação foi feita na UPA da Rocinha e na entrada da favela do Vidigal.

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As sardinhas foram apreendidas no início desta manhã por policiais do BPFMA. Os peixes foram pescados durante o período de defeso, o que é proibido. Os suspeitos que estavam com as sardinhas fugiram após a chegada da polícia.


Fonte: "Jornal O Dia on line"