domingo, 4 de outubro de 2009

Polícia interdita estaleiro clandestino na Ilha da Conceição, em Niterói

Gustavo Carvalho

Uma denúncia sobre suposto despejo de combustível na Baía de Guanabara levou policiais do Batalhão de Polícia Florestal e de Meio Ambiente (BPFMA) à interdição de uma empresa de transporte marítimo na Ilha da Conceição, em Niterói, na manhã de ontem. No local, segundo os policiais, estaria funcionando um suposto estaleiro clandestino.

Ainda de acordo com a polícia, a empresa Antônio Carlos Transportes Marítima Ltda – localizada na Rua Mario Trilha – não possuiria autorização ambiental para a construção ou reparo de embarcações navais e nem para o armazenamento de óleo diesel. No local, os policiais disseram que encontraram um rebocador em fase de construção, além de um tanque com capacidade para armazenar 14 mil litros de combustível, contendo pelo menos 8.500 litros de óleo diesel. Segundo os policiais, a substância química seria utilizada para abastecer as embarcações supostamente usadas pela transportadora.

Os militares contaram que, por volta das 11 horas, foram acionados para apurar uma denúncia de vazamento de óleo na Baía de Guanabara. Ao chegarem à empresa, eles disseram que questionaram uma funcionária sobre a documentação da firma para atuar no segmento da construção naval e no armazenamento de óleo diesel. Com a suposta não apresentação da permissão, ela foi encaminhada para a Delegacia de Polícia Federal de Niterói.

Agentes da Polícia Federal e do Instituto Estadual do Ambiente (Inea) foram até o suposto estaleiro clandestino para realizar uma perícia. Os agentes interditaram o local e lacraram a bomba de combustível.

De acordo com a polícia, os responsáveis pelo estaleiro poderão responder por armazenamento de produto perigoso para o meio ambiente e por funcionamento ilegal de serviço poluidor. Uma mulher que se identificou como responsável pela empresa não quis comentar o caso.



O Fluminense

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